Sobre ti ainda não escrevi,
O seu nome ainda não o mencionei,
Injuria pode-se dizer que blasfemei.
Por você ser cruel, já chorei.
Mas hoje o seu nome eu cantei,
Bradei um viva liberdade que me deste,
Meus sonhos em ti plantei.
A minha vida por ti transformei.
Por sua crueldade eu me adaptei,
Constantemente meu destino alterei,
Os dados da vida rolam num jogo no qual
Não ei de vencer, pois o final não posso
escolher.
Cronos, senhor supremo,
Detentor e controlador do tempo,
Do meu tempo, do seu tempo e do nosso
tempo,
Peço-te do fundo do meu coração, paciência
e compaixão.
Compadeça-se da minha oração.
Já mudastes muitas vidas sem a menor
piedade
Com a sua foice os meus medos dizimasse,
Assim como farás com a minha e vida, em
Um breve espaço de tempo que só a ti
pertence.
Cronos, titã idolatrado que sempre será
lembrado
Como aquele que tudo pode mudar e curar.
E só o senhor que podes o tempo parar,
para
Que todos possam se encantar com a
beleza
Que se encontra no luar.