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13 novembro, 2012

CRONOS.




Sobre ti ainda não escrevi,
O seu nome ainda não o mencionei,
Injuria pode-se dizer que blasfemei.
Por você ser cruel, já chorei.

Mas hoje o seu nome eu cantei,
Bradei um viva liberdade que me deste,
Meus sonhos em ti plantei.
A minha vida por ti transformei.

Por sua crueldade eu me adaptei,
Constantemente meu destino alterei,
Os dados da vida rolam num jogo no qual
Não ei de vencer, pois o final não posso escolher.

Cronos, senhor supremo,
Detentor e controlador do tempo,
Do meu tempo, do seu tempo e do nosso tempo,
Peço-te do fundo do meu coração, paciência e compaixão.

Compadeça-se da minha oração.
Já mudastes muitas vidas sem a menor piedade
Com a sua foice os meus medos dizimasse,
Assim como farás com a minha e vida, em
Um breve espaço de tempo que só a ti pertence.

Cronos, titã idolatrado que sempre será lembrado
Como aquele que tudo pode mudar e curar.
E só o senhor que podes o tempo parar, para
Que todos possam se encantar com a beleza
Que se encontra no luar.

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